Associação Mato-grossense de Pesquisa e Apoio à Adoção (Ampara), em parceria com a Comissão de Infância e Juventude (CIJ) da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) realizou a segunda edição do “Adoção na Passarela”.

O evento tem como objetivo colocar crianças de 4 a 17 anos em uma passarela para pais interessados em adotá-las. A edição aconteceu na terça-feira (21) e cerca de 200 pessoas assistiram ao desfile em uma passarela montada em um shopping de Cuiabá.

A presidente da CIJ, Tatiane de Barros Ramalho, explicou que o objetivo do desfile era apresentar as crianças para as pessoas que estão aptas para adotar.

““Será uma noite para os pretendentes, pessoas que estão aptas a adotar poderem conhecer as crianças. A população em geral poderá ter mais informações sobre adoção e as crianças em si terão um dia diferenciado em que elas irão se produzir, cabelo, roupa e maquiagem para o desfile”, disse ela ao Correio Brasiliense.

Mas o desfile gerou grande polêmica nas redes sociais, pois muitos acreditam que estão objetificando as crianças, além de colocá-las em uma situação de frustração, caso não sejam escolhidas para adoção após o evento.

“É impressionante a atuação desumana de algumas instituições. Fico a me perguntar que tipo de pessoa se submete a escolher uma criança num desfile? Definitivamente, isso não é fomentar a cultura da adoção”, escreveu um internauta.